Valores Fora do Eixo

terça-feira, 10 de março de 2009

[2009] Blues n Roll em sua quarta Edição

por Thiago Dezan
da Cubo Eventos


Dennis, do Inimitáveis, se declarando pro Wander Wildner

Confesso que achei um pouco engraçado no começo, afinal, esse é o quarto Blues n Roll, mas o primeiro que acompanho. Engraçado por que não imaginava a galera do "som pesado" (leia-se Fabinho, do Venial/Sindicatto) fazendo um evento mais light, o que é ótimo, mostra a diversidade e abertura do pessoal da cena para com outros estilos de música, não só o da sua própria banda.


O line up foi muito bem escolhido, quem abriu a noite foi Zezé e os Paraíba Roque Roul, seguido por Ebinho Cardoso, Manoel Izidoro e Inimitáveis, que dividiria o palco com a grande atração do festival, Wander Wildner.


O Cubo auxiliou na produção, investindo Cubo Cards na manutenção do evento, assim como a prefeitura de Cuiabá, mas o grande viabilizador da ação foi o Estado, através da Lei Estadual de Incentivo a Cultura, foram aprovados 15 mil reais para realização do projeto, o que por si só garante uma estrutura mínima de qualidade pro porte do Blues n Roll.


Mais uma vez quem sediou o evento foi o MISC, e eu como de rotina, estava por aqui e pude acompanhar o passo a passo da montagem. O pessoal do Sindicatto, que não era diretamente envolvido, mas pelo fato do Fabinho ser membro do coletivo estava dando uma mão, Dennis, vocalista do Inimitáveis era o responsável pelo RP do Wander (único convidado de fora da cidade), e pra variar, Dennis conseguiu uma entrevista na Globo local, gravada no meio da rua ao lado do Museu, com direito a chingamentos de motoristas e tudo mais.


Wander foi muito bem tratado, se hospedou no Intercity, almoçou no Regionalíssimo, jantou no Dom Agostinho e ainda pode articular com o Pablo (planejamento do Cubo) um show no Calango (dia 22/08), além de uma possível turnê pelo Circuito Fora do Eixo, onde ele tocaria sempre acompanhado de uma banda da cidade onde está, produtivo, não?


Uma das poucas críticas que faço ao Blues n Roll foi a falta de divulgação mais incisiva, achei o público um pouco esvaziado no show do Wander, cerca de 80 pessoas, no olhômetro.


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